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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Os Elementos da Natureza - Divina Mãe - Sabedoria da Natureza

CONTEMPLAI A TERRA

É UM GRANDE PRAZER TER A NOSSA MÃE DIVINA DE VOLTA  NOS TRAZENDO SABEDORIA E AMOR!
VINDO ATRAVÉS DA ESCOLA DE LUZ VIVA! O CÉU CANTA CONOSCO NA NOVA COMUNHÃO QUE SE ESTABELECE NESTA TERRA!


SE PREFERIR CLIC PARA OUVIR O ÁUDIO ABAIXO
TERRA SAGRADA

Graças e paz! Graças e paz de vosso coração a meu coração, de meu coração a vosso coração, graças e paz. Graças e paz são os frutos do reconhecimento de vossa natureza, graças e paz são o resultado natural e espontâneo do retorno à origem. Bem amados, o retorno à origem não é um movimento a um outro lugar. O retorno à origem não necessita grande esforço.


Hoje eu me revelo a vós como a Mãe Terra, como a vida que pulsa no elemento terra, e vos convido a aprender com este elemento, eu vos convido a ouvir o elemento terra atentando para suas palavras, palavras que não podem ser captadas ou compreendidas pelo ouvido. Uma voz que só pode ser acessada por um outro sentido mais elevado, menos grosseiro, mais sutil: o sentido do coração, o sentido da intuição.


Tanto mais fácil será para vós ouvir o elemento terra, através de vossa intuição, quanto mais desenvolverdes com este elemento, e a propósito com qualquer outro, vosso senso de interconectividade, interdependência e empatia.


Eu vos convido agora, filhos e filhas de meu ventre, a que deixeis vossa consciência, vossa mente se expandir para além dos limites de vosso corpo. Deixai vossa atenção se expandir para além das fronteiras de vossa forma. Elevai-a, expandi-a em direção ao solo, em direção à terra.


Comunguemos com o elemento terra, exploremos as profundezas de meu corpo. Ali no ateliê da criação planetária, ali no silêncio oculto de olhos curiosos onde eu manejo os arquétipos que virão a se expressar na esfera planetária.


... Comunhão...


Comunguemos com a terra, campo gerador de toda vida, útero de onde as formas emanam e para onde as formas retornam. A terra parece rígida, parece por demais sólida, mas de fato não é assim. Continuamente vossos corpos trocam material com a terra, continuamente esta terra cede de si substância para a construção das miríades de formas e continuamente um fluxo retorna devolvendo a esta terra a matéria de seu elemento.


Esta terra lhes dá a sensação de solidez porque esta terra é fundamento, esta terra é base, é firmeza. Mas firmeza não implica em rigidez, firmeza não implica em apego. Está aí uma lição que o elemento terra pode lhes ensinar... Muito melhor, está aí um bálsamo, uma cura que pela comunhão com o elemento terra vocês podem receber e efetuar em si mesmos.


O apego, o apego surge de um posicionamento equivocado da consciência que se crê uma porção separada e que, portanto, está sujeita à perda e ao ganho.


Ó, filhos e filhas, vosso legado não é a perda ou o ganho. Nem um, nem outro. Vossa herança não é esse jogo infantil e doloroso. Vosso legado é abundância sempre presente, e não a perda ou o ganho, mas o reconhecimento de vossa abundância, o reconhecimento de vosso poder frutífero e frutificador, assim como a terra que provê todo o necessário e em abundância o provê.


Deixai que o toque gentil do elemento terra em vossa consciência cure e sane o engrama do apego. E pela comunhão mais íntima com este elemento, abordem, abordem a crença na doença. A doença é apenas o reflexo da desarmonia da mente, a doença é apenas o reflexo do enevoamento de vossa visão espiritual. Mas no comungar incessante, todo o enevoamento se dissipa. E no reconhecimento de vossa natureza abundante, assim como a terra, toda desarmonia é desfeita.


Vocês não foram criados para a doença, vocês não foram criados para o jogo de ganho e perda. Assim vocês têm decidido trilhar vosso caminho, e eu vos respeito por isso e vos honro por vossa escolha.


Mas mais uma vez, como ao longo das eras, minha voz ecoa para aqueles desejosos ou abertos a ouvi-la: não é necessário, não é preciso ir tão longe neste caminho de autoflagelação. Ninguém senão vocês mesmos exigem de si tamanho sacrifício, tamanha reparação por danos que na verdade não foram danos, por erros que na verdade não foram erros.


Perdoai! Perdoai a si e a tudo. Liberai as amarras que prendem vosso coração e assim liberareis aquelas amarras que ainda se encontram em meu corpo.


Bem amados, vós sois aquela porção de minha consciência consciente de si e eu vos chamo ao reconhecimento, à expansão desta autoconsciência para abarcar muito mais do que vós sois.
Eu sou vós. Ao invés de estardes conscientes apenas de vosso corpo, expandi vossa consciência um pouco mais e tende consciência de mim. No reconhecimento de nossa unidade maravilhas poderemos executar, obras magníficas, espelhamentos de arquétipos belos e luminosos poderemos manifestar neste palco da criação.


Como a vida do elemento terra, como a mãe da terra neste planeta e em vós, eu lhes relembro: vosso legado não é o apego e nem o jogo de ganho e perda. Vossa herança é o sentido intrínseco da abundância, a natureza abundante que sois. E assim tanto o engrama do apego, quanto a crença na doença se dissipam.


Contemplai a terra e seu poder curador. Contemplai a terra e sua capacidade geradora infinita. Contemplai a terra e contemplai minha face amorosa espelhando o amor de vosso coração.


Eu vos envolvo através de cada partícula de pó que circunda vosso corpo. Eu vos nutro através de vosso contato, do toque de vossos pés na terra firme. Eu beijo vossas faces através das folhas das árvores que tocam vosso rosto.


Abençoados sois, abençoados sois pois prestes, prestes estais de vos tornar minha própria bênção.



Transcrição feita por colaboradores da ELV.

Mensagem canalizada por Selén - http://www.escolaluzviva.com.br/
Contemplai a Água

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ÁGUA SAGRADA



Saudações, flores de meu jardim. Bênçãos e paz. Crianças bem amadas, hoje, eu vos convido a olhar em vosso interior e, a partir desse olhar voltado para seu interior, eu vos convido a expandir a consciência de si mesmos.






Eu vos convido a comungar com a água, eu vos convido a reconhecer este elemento em vós. Levem sua atenção aos grandes oceanos, levem sua atenção aos veios de água que correm por meu corpo abaixo de vosso pés, levem a atenção à água suspensa no firmamento. Todas as faces deste elemento são apenas reflexos da dinâmica que vossa consciência assume através da dança ao longo da jornada, desde o momento em que a consciência inicia o processo de reflexão sobre si mesma buscando desvendar o mistério que ela é.






A água é a matriz nutridora de todas as formas de vida na manifestação a despeito de como este elemento se traduza nos diferentes âmbitos do universo. Aqui, vocês facilmente reconhecerão este dom valioso da água como nutriz e geradora de vida. Como elemento que impulsiona o crescimento. É possível reconhecer na água profundas e sábias lições como a flexibilidade, a adaptabilidade, a fluidez, também força, profundidade, sabedoria, constância, ritmo e sintonia aos ciclos da vida.






Contemplemos, contemplemos esta porção de mim, contemplemos este aspecto de vós. Minha presença se acerca de vossas auras nesta manhã como a Mãe das águas. Minha aura se misturando em sua aura, minha água unida à vossa água. Nela eu vibro, nela ressoo, nela eu canto um som, uma vibração, um canto.


Este movimento visa lhes recordar de um tempo em que vocês mesmos eram fluidez, de um tempo antes dos condicionamentos mais endurecidos, em que sua expressão era espontânea, como espontâneo é o mover da água.






Crianças bem amadas, o reconhecimento de vossa essência é o que lhes libera do engrama da rigidez e da rejeição. O reconhecimento mais fundo de vossa natureza, o reconhecimento de sua consciência como incondicionada, como liberdade, como expansão e vacuidade lhes permite ir além do condicionamento da rigidez e da rejeição. A rejeição nasce da rigidez, não a ação consciente de escolha daquilo que não lhes apraz, que não lhes chama, mas a rejeição nascida da rigidez dos conceitos, da rigidez dos padrões emocionais, da rigidez do desejo; esta rejeição, esta rigidez está ligada a crença na guerra, de que a vida deve ser conduzida como um combate.






Bem amados, olhai para a natureza, olhai para a dança bela que vos circunda, olhai para os movimentos das águas, dos rios, dos mares. Há perfeita integração entre o vento e as ondas, entre as ondas e a areia das praias; há perfeita integração entre o movimento da lua e das marés; e a irradiação do coração da Terra e as correntes marinhas.






Aprendei de vossa natureza, a natureza que vai além do limite de sua pessoa, aprendei com esta natureza que a vida não é combate. A vida é canto harmonioso, ação sagrada, cooperativa; a vida é co-criação. Mas, para isso, é necessário que vocês deem um passo além da noção de si mesmos como seres limitados, como definidos e acabados. Assim como a água, vocês estão sempre em formação, assim como a água, a qualquer momento vocês podem assumir outra forma, outro tom, outro rumo; e vocês são conscientes para eleger que rumo vocês querem. Vocês são porções autoconscientes da Consciência Universal e, portanto, podem influenciar seu próprio caminho; podem direcionar sua própria senda e, assim, criar seu próprio destino. 






Contemplem, contemplem o mistério do elemento água. Contemplem as águas, as águas da Terra e as águas de sua consciência. Assim como na Terra, a água se transforma em vapor para, então, se condensar em gotículas, adentram a terra, se unem aos veios de meu sangue, alimentam os rios e correm para o oceano, vossas emoções e pensamentos, da mesma forma, se dissipam no espaço da consciência para logo após se condensar mais uma vez, colapsando em realidades físicas e objetivas para então se dissipar, se transformar novamente em padrões de pensamento e emoção e, mais uma vez, se evaporar no espaço da consciência.






E como vocês querem agarrar conceitos? Como vocês podem almejar aprisionar seus pensamentos ou suas emoções? Como vocês querem que o prazer dure para sempre? As águas de sua consciência tem seu próprio ciclo, aprendei com este ciclo, liberai-o. Ao liberá-lo, vocês se libertarão da limitação desta identificação. O prazer não é o vosso legado original. O êxtase, a bem-aventurança o são.






Mas bem-aventurança não é o estímulo constante dos sentidos de forma prazerosa. A bem-aventurança é o estado de expansão, de amplidão, de vastidão daqueles que se reconhecem como o próprio espaço, a natureza pura da mente.






Contemplem o símbolo das águas, contemplem este símbolo manifesto em meu corpo. Eu sou a voz deste planeta falando a vocês agora como a voz de todas as águas: miríades e miríades de anjos e elementais entoam uma mensagem visando despertar em vosso coração a relembrança do que sois. Filhos e filhas, dissolvei a crença na guerra e no combate, pois ao dissolverdes este condicionamento em vosso comportamento diário, cotidiano, é assim que afetareis aqueles planos maquiavélicos de perpetrar mais destruição e devastação em minha humanidade e em meu corpo planetário através das guerras bélicas.






Cessai a fonte da energia do combate, cessai esta fonte, transformando-a em fonte de integração, em fonte de acolhimento. Contemplai, contemplai as águas de vossa consciência e muito aprenderei à respeito de vosso poder co-criador e de como vossas águas influenciam as águas do mundo; como vossas águas influenciam as águas da consciência coletiva e como estas, por sua vez, buscam lhe influenciar.






Reconhecei o ciclo sagrado daquilo que vos constitui na encarnação. Reconhecei o potencial nutritivo de vossas águas. Esta água cura e purifica, porque a água é movimento, a água é vida fluindo.






Eu vos abençoo, bem amados de meu coração. Eu vos saúdo e vos honro em sua essência e em sua expressão. E, a cada dia, eu sou a força propulsora lhes guiando rumo ao despertar definitivo. Eu vos envolvo como as águas do mundo vos envolvem, eu busco refrescar como as águas dos rios vos refrescam. Acolham minha presença em vossa presença e reconheçam meu amor em vosso amor.

Contemplai o Ar

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O Ar Sagrado



Graças e paz, brisas refrescantes. Eu vos saúdo, eu vos saúdo em reconhecimento da essência, eu vos saúdo no reconhecimento da aparência.



Filhos e filhas, minhas palavras hoje se dirigem a vós com o intuito de despertá-los para uma visão íntegra e integral da vida. Bem sabeis que a vida não é objeto que podeis analisar, explicar logicamente, desmembrar em várias partes. A vida não é objeto da lógica, a vida não é mesmo objeto; a vida é sujeito, a vida é protagonista.


Meditai sobre isso filhos e filhas! Alterai a posição, a posição pretensamente assumida. Abri os olhos e reconhecei-vos como a própria vida e compreendereis que a vida não é objeto da lógica. Eu vos convido a uma visão íntegra e integral da vida, porque, ao vos reconhecerdes como o que de fatos sois, não há outra possibilidade. Sois a vida integralmente. 


Ao vos reconhecerdes como o que de fato sois, essência e aparência, ambas se revelam em sua sacralidade. A aparência não se opõe à essência, da mesma forma como a essência não se opõe à aparência. É apenas a visão confusa e turva daqueles que pelejam nos campos da separatividade, continuamente desenhando e interpretando a vida como um palco de combate. Apenas a partir dessa posição ingênua, eu mesmo diria, ingênua, é que se pode conceber que haja alguma oposição entre a essência e a aparência.


De fato, a vida sustenta todos os fenômenos, vós sois a vida. Em vós, todos os fenômenos tomam lugar. A aparência deve ser espelhamento, reflexo da essência, jamais esgotará a infinita capacidade da essência, mas através da aparência, a consciência em sua jornada reconhece um pouco mais a respeito de seu potencial ilimitado.


Eu vos convido à sacralização de todos os opostos, eu vos convido a aprender com o elemento ar. O ar não se opõe, o ar não se opõe à qualquer elemento. O ar tudo permeia. Compreendam, filhos e filhas: com o ar podeis aprender a cura de vossas projeções, pois vossas projeções intelectuais e emocionais são, de fato, como as nuvens turvas que por vezes encobrem a luz do sol. Então, o vento sopra, dissipando a nuvem.


Eu vos convido a que vos reconheçais como o vento, o vento que sopra na atmosfera de vossa mente interior, dissipando aí o enevoamento e as projeções, permitindo que brilhe o reconhecimento, a lucidez de vossa essência. Não para repudiar a aparência, mas para torná-la reflexo mais fiel da luz que brilha em vosso coração.


Amai, amai cada vez mais irrestritamente. Acolhei, acolhei filhos e filhas, pois todas as coisas são expressão do potencial ilimitado do Pai-Mãe que somos. Todas as situações tem sua origem na raiz de todos os fenômenos, portanto, todas as situações guardam a semente do sagrado.


Como poderia ser diferente para vós? A aparência do que sois também oculta aí a semente do sagrado. A aparência do que sois é a terra, é o solo onde esta semente deve germinar, florescer, frutificar. Não desprezeis a aparência. A aparência oculta a essência. Apenas, apenas deem um passo, deem um passo para além da confusão da identificação com a aparência e reconhecei-vos como a essência, reconhecei-vos como a sacralidade que vitaliza a aparência.


Hoje eu vos trago a vibração do elemento ar. Hoje eu vos trago o impulso da lucidez, o impulso da transparência. Mas também hoje eu vos trago a transcendência do engrama e da crença na escassez. Eu vos trago a transcendência da crença na fome. A noção de escassez, filhos e filhas, vos amarra numa perspectiva pobre, miserável de vida. Pela contínua visão opositiva, pela contínua visão opositora, a escassez se perpetua como uma realidade em vossa experiência.


O elemento ar pode vos ensinar como transcender o engrama da escassez. Pela dissolução de vossas projeções mentais, de vossas confusões, pela transcendência e pelo desanuviamento de vossa mente, pelo brilho claro da visão interna, a escassez, como um véu, se dissipa. E uma perspectiva da vida íntegra e integral, então, se desvela, se descortina. É a confusão apenas, é apenas a identificação com a porção limitada de vosso ser que perpetua, perpetua vossa permanência numa realidade de escassez e de falta. E não importa, não importa quantas coisas acumuleis, não importa quanto busqueis fora, não importa quanto tesouro desta Terra possais adquirir, não importa. Porque, a não ser que reconheçais a integralidade, a integridade de vosso ser, sempre estareis em falta, sempre será a escassez o lote em vossa mesa.


Reconhecei a abundância da essência, reconhecei o ilimitado daquilo que está para além da aparência e, então, a limitação da aparência vos aparecerá como justa e sagrada em seu propósito. Mas não há necessidade de viver limitado na limitação da aparência. Ao reconhecerdes o propósito sagrado das limitações da aparência compreendereis também que vossa essência, como essência podeis transformar cada uma dessas limitações. Porque elas estão aí para isso, para desafiar-vos, para vos desafiar a ir além da visão de si mesmos, para vos desafiar a buscar dentro a resposta e a solução para as questões de fora. 


Aprendei com a natureza. Redescobri com a natureza as verdades de vossa essência, redescobri com o ar a flexibilidade, o movimento que imperam na expressão. Aprendei com o ar a transparência, aprendei com o ar a clareza. O ar não oferece resistência à luz, vossa mente, tampouco. As nuvens, as nuvens das projeções, as nuvens dos obscurecimentos é que por vezes nublam a atmosfera celeste de vossa almas; mas elas são impermanentes. Assim como impermanente é a aparência. E não são menos sagrados por conta disso. Mas é necessário que vos reconheçais como a Vida. Buscai dentro e transcendei o engrama da escassez. Pois então, essa sacralidade da impermanência, dos obscurecimentos e da aparência se revelará a vós como justa.


Eu vos convido à comunhão na clareza, a comunhão na transparência, a comunhão na comunicação vibratória de radiância a radiância. Eu sou a Mãe do ar, o mesmo sopro que inalais e exalais, o oxigênio que caminha em vossas veias sempre em movimento, sempre a mover. Comunguemos minha presença em vós, vossa presença e mim. Brisas que se encontram e se transformam num único vendaval, dissipando as sombras, dissipando as nuvens sombrias, permitindo que os raios do Sol toquem a Terra, fecundem-na e se espalhem no ar como a luminescência.



Transcrição feita por colaboradores da ELV.
Mensagem canalizada por Selén - http://www.escolaluzviva.com.br/

Contemplai o Fogo

.Clic abaixo se preferir escutar o áudio

O FOGO SAGRADO



Do fogo sagrado no coração da Terra ao fogo sagrado de vossos corações, eu me revelo em vós como a Mãe do fogo. Eu me revelo em vós como a força de união, como a força motriz da vida que aglutina e dissipa as partículas na dança contínua de transformação das formas.  


Eu me revelo em vós como o calor de vosso sangue, como a eletricidade de vosso corpo. Para além do fogo de atrito, para além da oposição das polaridades, para além do choque e do embate, para além do jogo de forças; eu me revelo em vós como o fogo elétrico e vibrante, eu me revelo em vós como a dança livre, eu me revelo em vós como o campo da consciência unificada neste planeta, onde masculino e feminino revelados em seu sagrado, gerando, por consequência, todos os pares consequentes da dança, se reconhecem uma vez mais em sua unidade, se reconhecem uma vez mais em sua complementaridade, se reconhecem uma vez mais como faces do mesmo atributo, como aspectos de uma mesma vida. 


Bem amados filhos e filhas, eu sou a voz do fogo que percorre vossos corpos, eu sou a voz do fogo nas fornalhas da Terra, eu sou o Espírito ígneo de vossa presença interior, animando e vivificando a forma que ocupais. Reconhecei vossa natureza ígnea, livre e incontrolável, reconhecei vossa essência ígnea onde todos os pares de opostos se resolvem na unidade, reconhecei vossa natureza ígnea, dissipando os laços, dissipando as sombras, dissipando as amarras que vos prendem à ignorância da identificação; reconhecei vossa verdadeira natureza, livre e impetuosa, jamais limitada; reconhecei vossa natureza e dissipai a crença no sofrimento.  


O fogo queima a forma, mas o fogo não pode jamais queimar a si mesmo. Vós sois o fogo da vida, vós sois o fogo da vida que tudo anima.  


Até quando, meus pequeninos, até quando insistireis em fazer o caminho de vosso auto reconhecimento através do fogo de atrito queimando o combustível de vossa forma? Até quando? Até quando produzireis fogo pela fricção? Até quando?  


Reconhecei, minhas crianças, o fogo de atrito é apenas expressão na natureza do fogo elétrico, assim como nos primórdios desta humanidade vistes raios caírem do céu e produzirem, então, como resultado, o fogo de atrito; mas o vosso fogo é o fogo elétrico, esse é o fogo de vossa alma. Para além dele, há, ainda, o fogo branco; para além do fogo elétrico há o espaço incondicionado e inominado do ser.  


Mas vós sois, aqui e agora, o fogo elétrico que é a representação do fogo branco interagindo com a forma; vós sois a eletricidade cósmica que tudo anima e põe em movimento. 


Eu vos chamo para além das palavras, eu vos convido para além das visões intelectuais, eu vos convido à experiência direta de vossa própria presença interior, o espaço onde o fenômeno de vosso corpo acontece e onde as colorações projetadas sobre ele tomam lugar.  


Reconhecei-vos na essência ígnea a partir de vosso coração, o núcleo flamejante de seu corpo energético e lumínico, expandi vossa consciência para além dos limites de vosso corpo e reconhecei como vossa presença é o próprio espaço no qual todos os fenômenos se sucedem, no qual todos os sentidos registram os seus órgãos de percepção. 


Filhos e filhas, desbravai ao meu lado o ilimitado de vossa natureza, expandi vossa atenção e vossa intenção; não para fora, desta vez, mas para dentro. Expandi interiormente neste espaço que não encontra limites ou fronteiras; expandi vossa atenção e intenção para dentro e impulsionai esta expansão com o fogo de vossa vontade autoconsciente.  


Fazei a experiência de vossa natureza ígnea e compreendereis porque vossa natureza é bem aventurança e êxtase e porque não é vosso legado o sofrer. Deixai o sofrer para o atrito das formas, onde ele então se revela como um processo químico, orgânico e natural. Mas, o sofrer não é para a consciência, o atrito não é para a consciência. Para a consciência há o êxtase do reencontro. Mesmo quando cada partícula se atrita com outra, para a consciência há reencontro e união. Esse é o vosso legado. 


Pela contemplação de vosso sagrado coração, pela contemplação de vossa natureza interior, alcançareis a transcendência do medo, da morte; alcançareis a transcendência do apego aos fenômenos e da doença; alcançareis a transcendência da rejeição e da guerra; alcançareis a transcendência do projeção e da falta e, assim, dissipareis de vossa experiência a identificação com o sofrimento. 


Crer-se um indivíduo separado é identificar-se com o sofrimento. Reconhecei a essência e reconhecereis o estado interdependente da aparência; reconhecei a unidade subjacente e reconhecereis a interconectividade de todas as formas. Nem de um jeito e nem de outro sois entidades separadas. De um jeito como de outro, sois o todo e o todo é vós. 


Filhos e filhas, eu falarei em vossos corações como impulso de despertar. Eu arderei em vosso peito como o desejo irreprimível pela ascensão, pela união e fusão mística, pelo abrir dos olhos definitivamente. Ouvi minha voz, comungai de minha presença e acolhei o bálsamo que eu vos oferto.  




Transcrição feita por colaboradores da ELV.
Mensagem canalizada por Selén - http://www.escolaluzviva.com.br/











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